19 de Janeiro
Base Antárctica Espanhola Gabriel de Castilla, Ilha Deception
Hoje de manhã saímos de zodiac para Whalers Bay, um sítio incrível do outro lado da caldeira. Cerca de 20 minutos de zodiac levam-nos até uma pequena baía, de águas aquecidas pela actividade geotérmica anómala. Partes da linha de costa estão aquecidas e há muito vapor a sair da água. As ruínas de uma antiga base inglesa destruída por uma escoada de detritos (lahar) durante os eventos vulcânicos de 1967, bem como os restos enferrujados de uma estação de processamento de baleias do início do Séc. XX incutem ainda mais um aspecto mágico à paisagem. Infelizmente, quando chegámos, estava também a chegar um antigo navio oceanográfico russo com cerca de uma centena de turistas que desembarcaram e passearam por terra durante cerca de 2 horas. Lá se foi parte da magia, numa paisagem pintada de formigas amarelas, a cor dos casacos distribuídos pela agência de viagens.
Estivemos cerca de 3h em Whalers Bay. O objectivo foi caracterizar os solos nos lahar, recolher amostras e estudar a espessura da camada activa em diversos locais. Voltámos de zodiac ainda a tempo de almoçar na base.
Á tarde, fui à base argentina com o Marc e estivemos a organizar o equipamento que vamos levar connosco para Livingston. Ao que parece, seremos transportados para lá no dia 22 ou 23. Seguimos depois para a proximidade do lago Irizar para terminar um levantamento topográfico e instalar estacas no solo para medir a solifluxão, um fenómeno erosivo ligado à congelação e fusão do solo. A partir de meio da tarde começou a nevar e o solo, do lado ocidental da ilha encontra-se agora coberto por uma fina película de neve.
Base Antárctica Espanhola Gabriel de Castilla, Ilha Deception
Hoje de manhã saímos de zodiac para Whalers Bay, um sítio incrível do outro lado da caldeira. Cerca de 20 minutos de zodiac levam-nos até uma pequena baía, de águas aquecidas pela actividade geotérmica anómala. Partes da linha de costa estão aquecidas e há muito vapor a sair da água. As ruínas de uma antiga base inglesa destruída por uma escoada de detritos (lahar) durante os eventos vulcânicos de 1967, bem como os restos enferrujados de uma estação de processamento de baleias do início do Séc. XX incutem ainda mais um aspecto mágico à paisagem. Infelizmente, quando chegámos, estava também a chegar um antigo navio oceanográfico russo com cerca de uma centena de turistas que desembarcaram e passearam por terra durante cerca de 2 horas. Lá se foi parte da magia, numa paisagem pintada de formigas amarelas, a cor dos casacos distribuídos pela agência de viagens.
Estivemos cerca de 3h em Whalers Bay. O objectivo foi caracterizar os solos nos lahar, recolher amostras e estudar a espessura da camada activa em diversos locais. Voltámos de zodiac ainda a tempo de almoçar na base.
Á tarde, fui à base argentina com o Marc e estivemos a organizar o equipamento que vamos levar connosco para Livingston. Ao que parece, seremos transportados para lá no dia 22 ou 23. Seguimos depois para a proximidade do lago Irizar para terminar um levantamento topográfico e instalar estacas no solo para medir a solifluxão, um fenómeno erosivo ligado à congelação e fusão do solo. A partir de meio da tarde começou a nevar e o solo, do lado ocidental da ilha encontra-se agora coberto por uma fina película de neve.