Base Antárctica Espanhola Gabriel de Castilla
12 de Janeiro de 2011
Hoje voltei a Crater Lake com o Gabriel para terminarmos o levantamento topográfico iniciado ontem. Faltava-nos fazer o levantamento de detalhe da área onde existe termocarso (subsidência do terreno devido à fusão do gelo do solo) e que pretendemos monitorizar para estudar a sua variação interanual. De manhã estava um vento muito forte de sudeste e um pouco depois de chegarmos ao sítio de estudo, começou a nevar. Não nevou muito, mas sim de forma constante durante as 7h que estivemos lá em cima. O vento forte varria quase toda a neve que caía no solo e pudemos sentir na pele um arzinho da verdadeira Antárctida. Quando o vento roda e vem do lado do continente antárctico, as temperaturas geralmente descem muito e as condições tornam-se mais duras. Ao final do dia, estamos exaustos, pois o trabalho no exterior nestas condições é muito mais cansativo do que num dia de sol, como o de ontem.
Ao fim do dia, já na base, aproveitei ainda para reunir com o Alberto Caselli, geólogo argentino que colabora no projecto, bem como com o Gabriel. Discutimos aspectos do vulcanismo da ilha e planeámos as actividades para os próximos dias e, em especial, para depois de dia 21 de Janeiro, data em que irei para a Ilha Livingston com o Jim e o Marc, ficando o Gabriel e o Ivo a desenvolver as restantes actividades do permantar.
12 de Janeiro de 2011
Hoje voltei a Crater Lake com o Gabriel para terminarmos o levantamento topográfico iniciado ontem. Faltava-nos fazer o levantamento de detalhe da área onde existe termocarso (subsidência do terreno devido à fusão do gelo do solo) e que pretendemos monitorizar para estudar a sua variação interanual. De manhã estava um vento muito forte de sudeste e um pouco depois de chegarmos ao sítio de estudo, começou a nevar. Não nevou muito, mas sim de forma constante durante as 7h que estivemos lá em cima. O vento forte varria quase toda a neve que caía no solo e pudemos sentir na pele um arzinho da verdadeira Antárctida. Quando o vento roda e vem do lado do continente antárctico, as temperaturas geralmente descem muito e as condições tornam-se mais duras. Ao final do dia, estamos exaustos, pois o trabalho no exterior nestas condições é muito mais cansativo do que num dia de sol, como o de ontem.
Ao fim do dia, já na base, aproveitei ainda para reunir com o Alberto Caselli, geólogo argentino que colabora no projecto, bem como com o Gabriel. Discutimos aspectos do vulcanismo da ilha e planeámos as actividades para os próximos dias e, em especial, para depois de dia 21 de Janeiro, data em que irei para a Ilha Livingston com o Jim e o Marc, ficando o Gabriel e o Ivo a desenvolver as restantes actividades do permantar.