Depois da longa saga da Maria de ontem, só nos restava recuperar da ressaca com um longo dia de trabalho. Felizmente, o tempo ajudou. Depois dos últimos dias de vento e neve, o dia de hoje esteve fantástico. Céu praticamente limpo, sem vento e um final da tarde em que a caldeira esteve um espelho.Saímos às 9h30 da manhã de zodiac em direcção às ruínas do refugio chileno, do outro lado da caldeira. Tinhamos apenas 3 horas para fazer uma série de actividades, num dos locais em que estamos a monitorizar o permafrost. O Ivo pôs mãos-à-obra na sondagem de monitorização das temperaturas da camada activa, fazendo trabalhos de manutenção da tampa e recolhendo os dados do ano anterior. O Jim fez um reconhecimento de terreno e estudou dois perfis de solo, para o mapa da ilha Deception. O Gabriel ficou encarregue do levantamento topográfico com GPS, enquanto eu e o Marc fizemos o levantamento com a estação total. Naquela área, estamos principalmente interessados na subsidência do terreno pela fusão do gelo que se encontra em profundidade. Ainda não conseguimos esclarecer bem qual o processo, nem as taxas de subsidência, mas a cada dia de trabalho de campo, vamos fazendo novas observações e é um prazer ver que cada vez compreendemos melhor a dinâmica desta ilha mágica.
À tarde, depois de um grande almoço na base, fui com o Ivo e com o Gabriel para Crater Lake. Estivemos até às 19h30 a medir a deformação do terreno e a abrir um buraco para instalar um gerador eólico que nos permitirá manter os equipamentos de monitorização funcionais durante o Inverno antárctico. O Jim e o Marc ficaram pelo laboratório da base a tratar de secar as amostras de solo recolhidas nos dias anteriores.
Os trabalhos avançam a boa velocidade e temos praticamente toda a parte relacionada com a manutenção de instrumentos e de medições topográficas, efectuada, o que nos deixa alguma margem para discutir melhor os trabalhos do Ivo e do Gabriel que ficarão na ilha até meados de Fevereiro. Entretanto, no dia 21, eu, o Jim e o Marc, iremos para a Base Bulgara na ilha Livingston, onde nos espera uma infindável lista de tarefas.
À tarde, depois de um grande almoço na base, fui com o Ivo e com o Gabriel para Crater Lake. Estivemos até às 19h30 a medir a deformação do terreno e a abrir um buraco para instalar um gerador eólico que nos permitirá manter os equipamentos de monitorização funcionais durante o Inverno antárctico. O Jim e o Marc ficaram pelo laboratório da base a tratar de secar as amostras de solo recolhidas nos dias anteriores.
Os trabalhos avançam a boa velocidade e temos praticamente toda a parte relacionada com a manutenção de instrumentos e de medições topográficas, efectuada, o que nos deixa alguma margem para discutir melhor os trabalhos do Ivo e do Gabriel que ficarão na ilha até meados de Fevereiro. Entretanto, no dia 21, eu, o Jim e o Marc, iremos para a Base Bulgara na ilha Livingston, onde nos espera uma infindável lista de tarefas.